Os dejetos do gado criado a pasto contribuem com matéria orgânica e nutrientes para o solo, promovendo melhorias significativas na sua estrutura, capacidade de retenção de água e atividade microbiana. Esses efeitos aumentam a resiliência do solo frente a condições climáticas extremas e reduzem a necessidade de irrigação.
Quando os níveis de nutrientes no solo estão equilibrados, a matéria orgânica é decomposta de forma eficiente, liberando nutrientes em uma taxa constante e reduzindo a dependência de fertilizantes químicos — que, além de representarem um custo adicional, podem prejudicar a saúde do solo a longo prazo. Além disso, ao limitar a excreção de minerais residuais nos dejetos, também se reduz o risco de lixiviação e contaminação de corpos d’água superficiais.
Com regulamentações ambientais cada vez mais rigorosas, a redução da contaminação por metais traço torna-se essencial. Isso não apenas evita penalidades, mas também aumenta a elegibilidade para incentivos, subsídios e programas de apoio à produção sustentável.
Microminerais como cobre (Cu), zinco (Zn) e manganês (Mn), além de macroelementos como nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg), são fundamentais para o crescimento vegetal e a fertilidade do solo. No entanto, o desequilíbrio na suplementação mineral pode comprometer a qualidade do solo:
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Toxicidade: o acúmulo excessivo de minerais como cobre e zinco pode afetar negativamente a microbiota do solo, reduzindo o rendimento das pastagens. Os dejetos bovinos tendem a apresentar teores elevados desses minerais quando a suplementação não é ajustada. O uso de fontes minerais altamente biodisponíveis, como Selko IntelliBond, em níveis nutricionais corretos, pode reduzir significativamente a excreção de minerais no ambiente.
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Alteração do pH: determinados minerais influenciam o pH do solo, impactando a disponibilidade e a absorção de nutrientes pelas plantas.